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sábado, 17 de julho de 2010

Dois assaltantes de ônibus baleados

Entre 21h e 23h30 de terça-feira (13), quatro homicídios foram registrados na região metropolitana de Belém. A vítima assassinada de forma mais brutal foi, sem dúvida, Raimundo Nonato Teixeira Ribeiro, 31 anos, trucidado por populares sedentos por fazer “justiça com as próprias mãos”.

Junto de outro homem, Raimundo subiu em um micro-ônibus da linha Castanheira-Curuçambá, em frente ao shopping Castanheira, por volta das 21h30. Ele escondia uma espingarda calibre 20 por baixo da camisa.

Ao chegarem no Km 2 da BR-316, Raimundo e seu comparsa anunciaram um assalto e ordenaram ao motorista do coletivo que entrasse na rua Joaquim Lopes Bastos, no bairro da Guanabara, em Ananindeua. Enquanto o comparsa recolhia a renda do cobrador e o dinheiro e pertences dos cerca de quinze passageiros, Raimundo apontava a espingarda contra a cabeça do motorista.

Os assaltantes não contavam que um passageiro estivesse armado: sentado ao fundo do micro-ônibus, o passageiro reagiu, baleando nas pernas o assaltante que recolhia o dinheiro. Raimundo reagiu, disparando a única bala que municiava sua espingarda. O tiro não acertou o passageiro armado, que novamente disparou contra Raimundo, atingindo-o no abdômen.

Na momento do tiroteio, o motorista do micro-ônibus perdeu o controle da direção e o veículo se chocou contra um muro. Houve pânico entre os passageiros. A maioria fugiu assim que o motorista abriu a porta traseira do coletivo. O assaltante baleado nos membros inferiores conseguiu fugir pulando a janela.

De acordo com o relato do motorista, Raimundo levantou-se com dificuldade e tentou fugir, após todos os passageiros terem saído do coletivo, incluindo o homem que reagiu ao assalto, que deixou o local rapidamente. Já em via pública, o assaltante foi cercado por populares, que traziam nas mãos pesados troncos de madeira e tijolos. Ainda agonizando, Raimundo recebeu pancadas na face e teve seu crânio esfacelado. Um buraco no meio do rosto deixava à mostra o que havia sobrado do cérebro do assaltante.

Após a situação ter sido controlada, o motorista do micro-ônibus relatou os momentos de terror que passou. “Foi horrível. Quando começaram os tiros eu perdi o controle e bati. Voaram estilhaços, pensei que um tiro tinha acertado em mim”, disse o motorista que, em apenas oito meses na profissão, foi vítima de quatro assaltos. (Diário do Pará)

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