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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Vereador reage e escapa de assalto

08/03/2010

O vereador Valter Nagelstein (PMDB), 39 anos, escapou na noite de sábado de um assalto no bairro Jardim Botânico, em Porto Alegre, após descarregar um revólver contra os criminosos.

Ele voltava de um aniversário em Viamão na carona do seu Fiesta preto, naquele momento conduzido pelo sogro, Arnildo Antônio Rammé, que é militar reformado. No banco de trás, seguiam a sogra, Albertina Rammé, e a mulher do vereador, Andrea Rammé, 34 anos.

Eram 23h30min quando o carro parou em uma sinaleira numa esquina da Rua Doutor Salvador França, perto da Escola Superior de Educação Física (Esef). Dois jovens passaram pelo Fiesta e abordaram um Siena que estava parado na Rua Felizardo.

– Eu vi que um levantou a camisa e puxou um revólver. O cara arrancou o carro e conseguiu fugir. Aí o assaltante se virou e veio na minha direção – contou Nagelstein.

No momento em que os rapazes se deslocavam na direção do Fiesta, Nagelstein pediu o revólver calibre 38 ao sogro e disse que arrancasse. Por azar, o carro engasgou, permitindo a aproximação dos criminosos. O vereador empunhou a arma de Rammé e disparou três vezes, obrigando o assaltante a dar meia-volta quando estava a menos de 10 metros do Fiesta. Depois, descarregou a arma contra os jovens, que fugiram.

– Eu nasci de novo. Ele podia ter me dado um tiro na cara. Na hora em que ele ia atirar, eu atirei antes – afirmou Nagelstein.

Foi tudo tão rápido que sequer houve tempo para que “a adrenalina circulasse pelo corpo”, relatou o vereador. Nagelstein admitiu que reagir não é a melhor opção, mas revelou ter sido essa atitude a responsável por os quatro terem escapado com vida:

– Na circunstância em que estava, eu tinha de atirar.

Ao mesmo tempo, foi um alívio não ter acertado o assaltante, disse ele. Nagesltein já teve porte, mas há anos não usa armas. Segundo o vereador, o sogro está para renovar a licença.

"É um estado de guerra"
Entrevista com Valter Nagelstein, verador de Porto Alegre

Entre revoltado e incrédulo em relação à tentativa de assalto na noite de sábado no bairro Jardim Botânico, o vereador Valter Nagelstein falou com ZH na noite de ontem:

Zero Hora – Como eram os assaltantes?

Valter Nagelstein –
Eram dois guris, uns 17 anos o mais velho. Era um adolescente bem vestido, parecia que estava vestido para a noite. Jamais poderia imaginar que aqueles dois guris eram assaltantes. Um: pela roupa. Eles estavam bem vestidos. Dois: o menor, devia ter uns 13, 14 anos. Não acreditei.

ZH – Vocês chamaram a polícia?

Nagelstein –
Liguei para a Brigada para avisar. Disseram que já tinham sido comunicados.

ZH – Foi registrada ocorrência na polícia?

Nagelstein –
Não. Registro é para fins de estatística.

ZH – É mais um caso de violência em Porto Alegre.

Nagelstein –
A circunstância é quase de caos. Na minha família, mataram o meu cunhado na frente de casa, em 1991. Um guri de 18 anos. Um amigo dos meus irmãos, uns caras pegaram ali na Avenida Goethe, botaram no porta-malas de um carro e o mataram com coronhadas na cabeça. Conheço no mínimo umas 30 pessoas que já foram vítimas de violência. É um estado de guerra. Tu não tens tranquilidade para sair, para abrir a tua garagem, para fazer nada.

ZH – E teve o caso Eliseu Santos.

Nagelstein –
Ontem (sábado) não aconteceu o mesmo comigo por uma graça divina. Ainda dei sorte que não vinha nenhum carro no sentido contrário, descendo a Salvador França, que pudesse nos bater.

http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1%A7ion=Geral&newsID=a2831434.xml

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